Ainda me lembro, nos bons velhos tempos áureos da infância vivida na aldeia da Marmeleira, de acordar bem cedo para ver a minha avó a amassar pão, num alguidar enorme de barro, de onde eu, à socapa mas com toda a subtileza, "roubava" pedaços enormes de massa até ficar perfeitamente mal-disposto (sim, é triste seguir um caminho em que, à partida, sabemos que nos leva ao abismo).
Enquanto a massa vai crescendo no alguidar, o avô já acendia o forno. Mais ou menos 100 minutos depois, o forno está branquinho, e pronto para levar com o pão (ainda em forma de massa). O restante processo é o mais simples... ver o pão crescer no forno, de forma directamente proporcional à intensidade da nossa salivação. No final é só comer e comer e comer e comer pão, até ficar perfeitamente mal disposto!
Hoje já não existe o forno da avó mas... existe um pequeno forno onde habitualmente, e sempre que há oportunidade, revivo o processo de má disposição!
Nham, nham... com o pão da tradição, leve também uma má disposição (resultados obtidos para uma ingestão de pão superior a 2 kg num espaço de 20 minutos)!
1 comment:
eu tenho um pekeno forno á antiga no meu terraço e faço pao ao fds e tb pequenos pa~es com chouriço ke os miudos devoram,
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