Tantos metros para tão poucos segundos. O sorriso tem os mesmos centímetros. Lábios rasgados de tudo e nada. Tempo e espaço em fusão de sentidos. O segredo. A cumplicidade. O respeito. Abraço os ponteiros e deixo-os partir... devagar... mais devagar... para dar tempo de recordar. Lembra-te do amanhã. O chão será diferente e os teus pés, os mesmos. Lembras-te de ontem? Esquece... os ponteiros pararam. Caminha sobre o teu chão sem pensares se amanhã és ou não. Os teus pés, esses, estão. Com ou sem chão. Dá-me a mão. Adormece... Escuta uma história em silêncio. A vida é tudo aquilo que não conheces. Apago a luz. Amanhã já não interessa.
1 comment:
carpe diem
começo a pensar assim, a parar... a esquecer tudo e somente vejo.... o voo de uma borboleta... formigas apressadas que ignoram a minha presença...
o vento a deformar e empurrar uma nuvem que me vai tapando o Sol...
os casais que trocam juras...
os velhos no banco...
o tempo é isso mesmo... o ontem já era... recordar só o que foi bom... amanhã, talvez o seja... mas sorrir deve ser agora!
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