Acabei de receber um "tesourinho deprimente". Quiseram que eu recordasse como era um aluno aplicado. A sebenta de Geoquímica do Ambiente, pelo elevado interesse das matérias abordadas, jamais poderia descansar para a eternidade numa gaveta. Eu sentia que os condutores deveriam estar continuamente despertos para a temática das ligações químicas do tetaredro de silício em cadeias espiraladas de olivinas, piroxenas, anfíbolas e biotites. Resultou. Ainda hoje, alguns 10 anos depois, estava parado nos semáforos em Freixo de Espada à Cinta e um tipo de motorizada, com uma ovelha presa atrás do banco com um esticador, me abordou: "ó chefe! Eu aximcumáxim ainda num perxebi a modos que cumé que xe bota o fogo numa xerra de eucalitres com terra de feldspatos". Valeu a pena o esforço desenvolvido na minha carreira académica. Se o Ministério da Educação precisar de umas "luzes" para a modernização da sua frota automóvel, anuncio a minha disponibilidade.
5 comments:
obrigada engenheiro, obrigada! Ainda hoje recordo as ligações químicas do TETAEDRO de silício em cadeias espiraladas de olivinas, piroxenas, anfíbolas e biotites, cada vez que vou abrir o capot...
:))
Foi importante referir, para que os senhores telespectadores, ao verem este veículo, não ficassem a pensar tratar-se de uma reportagem do Museu dos Coches.
Goza goza, Canoxinha, este veículo está prestes a entrar no circuito dos clássicos mais desejados!
Clássico mais desejado?? Agora fizeste lembrar-me o Menino... :)))
Acho que a canoxinha não é para aqui chamada....
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