
Os povos índigenas do Ártico caçam o urso por sua gordura e pele. O Canadá permite a estrangeiros caçar, desde que guiados por um Inuit nos seus trenós de cães. Apesar de florescente no século passado, esse tipo de actividade mostra-se estar, actualmente, em declínio . O interesse por tapetes de urso diminuiu, assim como seus preços. Uma pele que era vendida por 3.000 dólares atinge hoje o preço máximo de 500 dólares. Actividades humanas como exploração de gás e petróleo, turismo, pesquisa científica e desportos na neve perturbam o animal em seu ambiente.
A poluição ambiental é outra ameaça. Estando no topo da cadeia alimentar, o Urso Polar concentra substâncias tóxicas no seu organismo. A quantidade de metais pesados desenvolve-se em curva ascendente em amostras de tecidos.
Os derramamentos de óleo também afectam os Ursos Polares. O óleo é altamente tóxico e de lenta decomposição, sendo ingerido pelo animal quando este se alimenta ou executa seu asseio.
A população actual de Ursos Polares é estimada entre 22 000 e 27 000 indivíduos, 60% dos quais vivendo no Norte do Canadá.