Sunday, October 29, 2006

Uma imagem.. mil palavras..!

A Marge e o Homer vão passar o Natal em Portugal. No Natal há menos abelhas no ar e diminui a probabilidade o cabelo da Marge ser confundido com um cacho madurinho de uvas e ser atacado até às grainhas. Também a Gillette se enquadra no espírito natalício e desenvolve uma campanha de marketing internacional inspirada na barba rija do Homer (característica que, associada a pêlos no peito, define o velho macho moreno latino de que só há um espécime no mundo que por acaso até sou eu). Já agora, se alguém da Gillette passar por aqui, que me esclareça ( a mim e aos outros 6800000000 indivíduos que constituem a população mundial, e que não são machos morenos latinos) se o processo de corte da penugem facial se designa por "fazer a barba" ou "desfazer a barba" porque ao fazer a barba estamos, nitidamente, a desfazer a barba. A propósito, deixo uma dica: a barba de 2 dias tem funcionado bem ultimamente ;)
Foi na Iberflora que encontrei os maganos nestes preparos. É o novo mobiliário urbano para colorir um jardim lá de casa. Numa primeira impressão, parece um casal eternamente apaixonado, trespassado por lanças certeiras de um Cupido Simpson. Nada disso! Viveram um conflito matrimonial, o Homer vingou-se em 2 dentes de alho e a Marge em 3 cebolas e estão a ver quem sucumbe primeiro aos átomos alho-cebolísticos libertados por entre incisivos e molares. Eu já sei como a história acaba... acreditem, o que valeu à Marge foi o banco ter encosto...
Mas que os bonecos, in vivo, são catitas, isso são!
Nota: O Bart, para que o Natal não fosse uma tragédia para as crianças, foi amordaçado ao Titanic e respira por uma palhinha muito comprida. Será libertado no dia seguinte.

Thursday, October 26, 2006

Até derreter...

Para todos os que estão com a auto-estima mesmo em baixo e só pensam em atar uma bala de canhão a cada pé e atirar-se ao Trancão (na parte mais funda), para todos os que enviaram currículo para tocar acórdeão na estação de metro dos Restauradores (a única com vagas) e não foram aceites, para todos os que esta noite dormiam tranquilamente debaixo de uma ponte quando um bêbedo sem carta de condução decide atirar uma garrafa vazia lá de cima, para todos os que não encontraram beatas em condições nas paragens de autocarros... ANIMEM-SE! ANIMEM-SEEEEEE!
Eis aqui a oportunidade de marcar a vossa passagem pela Terra, deixando o vosso nome inscrito na mais alta e imponente montanha dos Himalaias (foi recentemente colonizada por pinguins). Vejam AQUI e sintam-se em grande! O passeio das estrelas em Hollywood já era! Agora, o que está a dar, é o nome nas montanhas!
Façamos, pois, a reza da neve para que esta nunca derreta!

Sunday, October 22, 2006

Cannabistas, boas notícias!


Para todos aqueles que, neste preciso instante, se encontram no terraço dos prédios com os portáteis, em zonas de wireless, com uma toalha à cabeça, a escrever uma carta à família e a consultar a direcção e intensidade do perfil logarítmico da velocidade do vento para detectar se é melhor atirar de cabeça ou de costas, parem tudo! Parem tudo! Não se atirem ainda!
Chegou ao mercado o "kit de germinação e cultivo de cannabis". É muito simples. Basta colocar a semente no substrato previamente estabelecido e já está! Regar quando necessário, não apanhar luz solar de forma directa e eureka! É só colher com uma foice para parecer mais profissional, deixar secar, enrolar e botar o fogo. Os entendidos sugerem que se bote o fogo num local afastado de redes de gás.
Meus amigos em que nada mais vos prende a esta vida, esta "tecnologia" está disponível em Espanha, onde é permitido a qualquer um cannabilizar-se. Para aqueles que estão mesmo mesmo mesmo mesmo com um pé no terraço e outro já na rampa de lançamento, com sorte, conseguem tazer uns kits (eu já tive 2 na mão) dentro do depósito do veículo que raramente é inspeccionado pelos senhores polícias. Mas, digo eu, convém tirar daqui antes de botar fogo :)
Orientem-se!

Pânico a bordo!

Fui a Valência num estaminé com asas. Vou passar à frente a viagem da ida, em que sobrevoámos o aeroporto a baixa altitude em direcção a alto mar, para largar uma peça que entretanto se havia soltado do avião. Olhei pela janela e confirmei que não tinham sido as asas, o que me sossegou um pouco mais. Sorri por perceber que continuávamos a voar, ao que a "vizinha" de trás me indaga com ar preocupado "diga-me a verdade, a peça que caiu é importante? Vamos aterrar bem?". Puxei dos meus galardões de piloto de aviões (afinal de contas já tinha jogado o Flight Simulator por mais de uma vez) e tranquilizei a "vizinha". Aterrámos, mais ou menos desconfortavelmente.
Mas o melhor estava para vir... viagem de regresso!
Não tenho palavras para agradecer a viagem gratuita que a Air Nostrum (subsidiária da Iberia) me proporcionou antes da viagem para Lisboa. Concedeu-me uma espécie de estágio antes do grande desafio e tive a possibilidade de fazer a viagem Valência - Valência.
Vinte minutos de voo, sempre a subir, depois de assistir a um gerador enorme a dar vida ao avião. Pensei que iriam pedir-nos para empurrar o dito pela pista até pegar, mas não foi preciso. Vinte minutos de voo, alguns quilómetros de altura e escuto o comandante (naqueles altifalantes que não se entende nada, menos quando dava jeito não entender) com voz trémula e preocupada: "senhores passageiros, fala o comandante, estamos com uma avaria técnica, vamos tentar voltar para o aeroporto de Valência".
Reconheço que, por momentos, pensei a quem deveria deixar a minha colecção de auxiliares de memória dos tempos da faculdade (2 sacos de batatas dos grandes cheios de papelinhos) e os 650 cromos do He-man. Os meus vizinhos de trás pareciam petrificados. À frente, a hospedeira sentada e com o cinto bem apertado, procurava sorrir um sorriso completamente descaracterizado. Cabeças para baixo, agitação, nervos e alguém diz "calma, no ar nunca ficamos". Ao meu lado, pela primeira vez assisto a uma teenager com suores intermináveis sem ser unicamente por eu estar por perto :)) Aqueles vinte minutos de regresso demoraram a passar... aterrámos inteiros.
Obrigado a todos os que proporcionaram este passeio, nomeadamente às peças que deixaram de funcionar.
Air Nostrum: hip hip horrurostrum!

Thursday, October 19, 2006

Arte de bem Iberflorar!


Faltam 5 horas para acordar e ir Iberflorar! De amanhã a sábado, estarei em Valência, na Iberflora.
Para qualquer crise emocional ou sensação de vazio ou tendência suicida resultante da minha ausência tridiária, o meu telemóvel funcionará, excepcionalmente no período 0h-24h.
Lembrai-vos, ovelhas do meu rebanho, o vosso pastor pode ausentar-se mas não vos esquece nunca. Levo, no cajado, as vossas recordações.
Cordiales saludos!

Wednesday, October 18, 2006

Polarito´s birthday !


Há -- anos atrás (as minhas teclas numéricas recusam-se a funcionar neste post), o mundo viu nascer o Polarito. Decorria o bom ano de ---- e, na pacata vila de Mortágua (para quem não conhece, fica a 5 Km da Marmeleira), uma parteira em part-time (durante o dia sachava batatas e sulfatava vinhas) segurava nos braços um puto reguila desde o primeiro segundo de vida. Ainda hoje não a perdoo de me ter retirado daquele sossego ventral. Foram bons tempos. Cama, comida e roupa lavada durante 9 meses. A minha mãe rejubilava quando sentia os meus pontapés na barriga, antecipando a chegada de um craque do futebol à família... mal ela sabia que eram retaliações sempre que comia peixe cozido :((
Um polarito que se preze e queira honrar o seu bom nome, come peixe crú ou então não come!
Passaram -- anos. Hoje fui desempenhar as minhas funções como se de um dia normal se tratasse, embora entenda, no final do dia e medindo a produtividade alcançada que não foi um dia propriamente normal.
Resta a consolação de ter nascido um novo clube de futebol com colegas e amigos. Esta equipa tem mais elementos que estão a fazer treino de ginásio e por isso não se encontram disponíveis.
Garanto-vos, ilustres colegas e amigos, que no bolo do próximo ano, haverá mais elementos de peso, inclusivé já estabeleci a primeira aproximação ao major, após entrega de 2 porcos no espeto em casa de 2 árbitros com cartão: "de Gondomar, vamos lá ver como vais apitar...! Um abraço do Valentim... já agora... o pilim?"
Regressando à Marmeleira, já dizia a minha avó... "haja saúde e coza o forno!"
É o que desejo a todos! Mas quando o forno cozer, convidem!
Obrigado a todos pelas mensagens, telefonemas, prendas e pedidos de casamento (as mensagens, telefonemas e prendas é brincadeira).

Friday, October 13, 2006

Vagas para carteristas!

Escutava há pouco no noticiário uma reportagem com um carteirista em que este, com voz firme e penteada de orgulho, transmitia o seu modus vivendi, particularizando pormenores que invertiam nitidamente os papéis. Nós, espectadores, na cabeça desmiolada do carteirista, deveríamos ter orgulho na forma como este conduzia a sua actividade.
Segundo palavras do visado "este trabalho não é para qualquer pessoa, é preciso muita sensibilidade e respeito pelas pessoas. É na paragem que se percebe quem são os seres humanos com atitude, com imagem, com carácter! É na paragem que eu decido quem fica sem carteira e escolho sempre as pessoas importantes! Que têm postura numa paragem! Que sabem estar numa paragem! "
O repórter indaga o que é saber estar numa paragem... ao que o Zé Carteiras responde
- "É ter postura! É saber estar numa paragem!"
Este Zé Carteiras é que as sabe todas, pensei... amanhã a minha vida vai assumir uma nova amplitude, vou olhar para as pessoas da paragem com uma visão muito mais vasta e vou, garanto-vos, alertar os que têm postura de que estão a correr um risco acrescido.
- Olhe, a senhora aí ao fundo que está sentada a tirar macacos do nariz de forma ávida, não se preocupe com a carteira.
- Olhe, você aí ao lado de gravata, de braços esticados acompanhando a verticalidade do corpo, de peito para a frente e cabeça erguida, cabeça de gel com algum cabelo à mistura, por favor esconda um pouco melhor a carteira...!
Olhei novamente a televisão. Zé Carteiras dizia, como que vestindo a roupa de um respeitado e respeitador carteirista de quem Portugal se devia orgulhar, principalmente os portugueses que andam de elétrico, que "...sempre que há crianças ou idosos, nem pensar em carteiras! Primeiro que tudo, estão os mais velhos, que devem ser respeitados! Carteiras, só de homens de meia idade e preferencialmente turistas com camisas de marca (sinal de que têm carteira recheada). Velhinhos, nunca! Até é uma ofensa, senhor jornalista...!"
Repórter: Que conselhos dá aos que frequentam eléctricos diariamente?
Zé Carteiras (orgulhoso dos ensinamentos que ia transmitir): aconselho a nunca deixarem o código Multibanco junto do cartão. Principalmente nos velhinhos, 9 em cada 10 tem lá o código e assim quase não tenho trabalho.
Foi aqui que percebi que Zé Carteiras deitou tudo por terra... afinal os passageiros mais velhinhos também ficam mais leves. Eu, particularmente, fiquei chocado. Ainda estou um pouco. Já tomei uma infusão de camomila e tenho pedras quentes na cabeça para ver se acalmo mas não está fácil. Tinha equacionado produzir um boneco gigante do Zé Carteiras para colocar no meu móvel dos super heróis onde está o Capitão América, Super Homem, Alf , Tom Sawyer e Barbie. Tudo se desmoronou! Zé Carteiras é um cáfivara (cruzamento entre cáfila - conjunto de camelos e vara - conjunto de porcos). Amanhã, se não tivesse "estourado" as poupanças todas desde a infância para comprar acções da Galp, comprava um eléctrico e recrutava carteiristas com C grande, com postura, que sabem estar num eléctrico!
Polarito & Carris, Lda., pretendem seleccionar para seus Quadros de Pessoal:
- 10 carteiristas (masculinos) com pouca miopia, unha do dedo mindinho de dimensão generosa, barba rija de 3 dias, tufo de pêlos no peito a sair pela camisa e, pelo menos, ausência de 3 dentes. Os interessados devem enviar o curriculo acompanhado de foto de cara e mãos.
Oferta: Integração na carreira 15 (Praça da Figueira-Algés) apinhada de turistas, carteiras de acordo com a experiência comprovada, formação inicial e contínua numa favela pelo Dr. Josemíldio Mãos-Leves e evolução permanente na carreira, sempre com recurso às mais recentes tecnologias (óculos multi-garrafa para aumento da visão periférica e luvas de lã com filme de super cola 3).
O candidato será esponsável pela coordenação e gestão dos projectos de transferência de carteiras, selecção e escolha de eléctricos, percursos e horas de ponta, supervisionar os projectos de implantação de novos gamanços, definir e aprovar o sucesso da parceria turista-carteirista , bem como monitorizar e avaliar as instalações de acordo com o número de polícias por metro quadrado de eléctrico.
Objectivo: Zé carteiras para o desemprego.

Ao candidato é exigido ainda que, em caso algum, procure tomar de assalto o elétrico ou fazer reféns. Recorde-se a forma trágica como infeliz Capitulino Mãos-Alicate um dia decidiu desviar um eléctrico... (o desvio de um elétrico é, no mínimo, resultado de planos estratégicos com base científica muito rigorosa).
Capitulino Mãos-Alicate, decidiu um dia entrar na carreira 28 (Martim Moniz - Campo de Ourique) e gritou com a unha do dedo mindinho empunhada à jugular de um passageiro:
- Isto é um desvio! Senhor electrificado (condutor do elétrico), para onde vai este elétrico?
- Para Cam... Cam... Campo de... de... de Ouri... ri... ri...que...
Então, olhando para os carris em frente, Capitulino Mãos-Alicate ordenou:
- Então vamos enganar os canalhas dos polícias! Desvie já isto para Campo de Ourique!

Bom fim de semana que eu tenho de apanhar bem cedo o eléctrico para a Marmeleira (terra que viu nascer o Polarito há 27 anos) :)

Tuesday, October 10, 2006

Boa noite III


Já não se pode sonhar com a Lassie em paz...??! Nem com a Boneca? Nem com a Daisy? Nem com a Pitufa? A Matilde? Kelly? Yara? Triste vida a de um Bobi à janela... boa noite a todos!

Boa noite II


Mais um "boa noite a todos" e faço das tuas penas uma almofada...

Boa noite I


Boa noite a todos...! Boa noite a todos...! Boa noite a todos...! Boa noite a todos...! Boa noite a todos...! Boa noite a todos...! Boa noite a todos...!

Thursday, October 05, 2006

Qual o caminho?


Como era bom se o respeito e aprumo emocional dos portugueses fosse medido com base, por exemplo, não na quantidade de beatas, pastilhas, excrementos caninos e eventualmente humanos, pequenos volumes de saliva vindos das entranhas do organismo ao som de um rasgar de garganta que compete com o mais antigo motor de um tractor agrícola a arrancar em manhã fria de Inverno, restos de materiais que não trazem valor acrescentado lá em casa... enfim... e fosse medido pela forma como inconscientemente respondemos quando solicitados a auxiliar um indivíduo perdido algures pelo nosso Portugal. Senão vejamos...
A última vez que parei o carro, abri a janela e, reduzindo o volume do auto-rádio, pedi claramente ajuda para ir ter ao meu destino foi, há 3 dias, algures perto de Mafra. Meus amigos, garanto-vos que este episódio é verídico!
Nota: o indíviduo, aparentando 70-80 anos estava de boina, e havia uma corda que, numa extremidade tinha a mão do indivíduo e, na outra, um burro. Vamos considerar o indivíduo como TMB (Ti Manel do Burrico).
Eu: Boa tarde, amigo! Como é que vou para o Turcifal?
TMB: Olhando assim, parece que vai de carro!
(reconheço que por momentos vacilei entre o sorriso e a vontade de atropelar o burro que não tinha culpa nenhuma)
Eu: (sorri)
TMB: Olhe (apoiou-se no carro com a mão livre), você está de carro ou a pé?
(neste momento já estava um primeiro carro parado atrás e começa a sentir-se aquela vontade de deixar de ser simpático e arrancar, mesmo perdido).
Eu: sorri (mas pouco)
TMB: Voxê faz axim, `tá a ver ali aquela estrada redonda (era uma rotunda...), não vira para lado nenhum, vai xempre em frente. Ósdespois "há-dem" aparecer uns xinais e voxê xe tiver vermelho pára.
(Começo a perceber que tenho aqui um amigo com quem seria interessante ter uma conversa a beber uma coca-cola (os átomos da cerveja e o meu organismo repelem-se mutuamente) e uns tremoços mas num café, não numa fila de 3 ou 4 carros e 1 moto (o burro preenchia o único espaço livre da estrada) que entretanto esperavam que eu andasse).
Eu: e depois é sempre em frente... pergunto a alguém lá mais para a frente (tentando apressar).
TMB: É em frente mas ósdespois vira à direita (e nisto o Ti Manel começa a desenhar com o braço esquerdo uma curva) ao pé do Zé Foices, xabe adonde éie, num xabe?
Eu: então não sei amigo? O Zé Foices! Já tou a ver tudo, já sei onde fica!
(sim... foi uma tentativa desesperada de andar, depois de escutar a primeira buzina). Enquanto olhava para o retrovisor, naqueles 3 segundos de perplexidade perante o episódio que estamos a viver, senti a loucura a apoderar-se de mim... 15 carros parados atrás, um louco agarrado a uma burra ou vice-versa, um Zé Foices algures aqui perto e associei-me a este quadro patológico pouco animador porque me ocorreu Zé Foices... deve ser Zé da parte do pai e Foices da parte da mãe... e se o pai fosse Licínio Ceifeira e a mãe Lucília Debulhadora... tirei os olhos do retrovisor e lancei um muito obrigado...
TMB: Prontos, então já xabe, ali na estrada redonda num xe bote a virar para lado nenhum! Depois é sempre em frente até aparexerem uns xinais...
(engrenei a primeira e aliviei a embraiagem suaves centímetros, sempre agradecendo).
Eu: pronto, meu amigo! Obrigado! Obrigado!
TMB: Prontos atão! Agora é sempre em frente e ósdespois ali na estrada redonda não dê importânxia porque é xempre em frente e ósdespois.
(garanto-vos que esta afirmação ainda foi proferida, sempre com a mesma descontracção e convicção pelo Ti Manel da Burrica, por mais duas vezes, acompanhando o carro com a mão apoiada na porta).
Agradeci em altos decibéis e arranquei. Olhei pelo retrovisor e reparei como o Ti Manel e o burro ficaram a apreciar se eu ia em frente na "estrada redonda" enquanto um dos veículos barafustava com ele que respondia com uma saudação.
Impressionante! Não me recordo de viver uma auto-novela destas nos últimos tempos. Mas há um enredo sempre comum: não é verdade que sempre que pedimos ajuda para encontrar um destino, depois de entendermos tudo e agradecermos, há sempre uma repetição da primeira cena? A repetição da explicação - parte II, normalmente já com o carro em andamento muito suave.
A GNR e a PJ deveriam utilizar este post para construir uma medida a aplicar aos prisioneiros mais violentos. Por exemplo: tu, Quim Quebra-Ossos, vais passar 20 anos no cruzamento da Av. Infante Santo com a Av. 24 Julho a esclarecer os perdidos. Isso deve acalmar-te. Senão vais para Mafra ter com o Zé Foices que ele limpa-te o sarampo!
É só uma dica... :))
Ti Manel, agora vá sempre em frente com essa boa disposição e só pare se encontrar a sua Maria, numa qualquer estrada redonda da vida...!

Monday, October 02, 2006

Espelho da vida...


Se não houver frutos... valeu a beleza das flores...
Se não houver flores... valeu a sombra das folhas...
Se não houver folhas... valeu a intenção das sementes...