O Renascer das Cinzas...

Há 80 dias vivi o dia mais triste que se pode viver, julgo eu. É triste. Mas é tão ou mais triste em função do que nos envolve nesse momento e do que deixa de nos envolver no futuro. Faz-me impressão tentar acreditar que a minha Mãe já não está aqui. Então, não acredito. Faz-me impressão tentar acreditar que a minha Mãe já não vai assistir a tantas cenas do filme da minha vida. Eu que era, na minha simplicidade, um bom actor para a minha plateia... A cada dia tento renascer das cinzas, armado em Fénix a crescer debaixo da árvore da sabedoria, no jardim do Paraíso. Não vale a pena, por enquanto. Perder a Mãe é, definitivamente, o melhor filme de terror a que teimosamente somos obrigados a assistir... não podemos sair da fila da bilheteira, não podemos tapar os olhos, não podemos sair a meio do filme, não podemos tocar as pálpebras por fracções de segundos, não podemos sequer esquecer o filme. Ele dura para sempre... Quem vive uma experiência destas, na fase em que eu vivi, não tem nada a dizer... nada a ensinar... nada a pensar... tenho o cérebro parado, o corpo trémulo e a alma vazia... Se vos servir de inspiração ou se em algum momento da vida sentirem mágoa, dor, raiva, ódio ou outras emoções inquietantes pelos pequenos problemas que se cruzam no nosso trilho, saibam que hoje daria a vida, para estar mais 1 segundo com a minha Mãe. Aproveitem a dica...

Obrigado Mãe...

Obrigado Mãe, por teres sido a minha Mãe... Continuamos a Amar-nos pela Eternidade...

Qualidade de vida!

Já há algum tempo que me apercebi de que todos esperam e desesperam por melhor qualidade de vida, mas apercebi-me também que, qualidade de vida é, geralmente, ter aquilo que não temos e, pior ainda, que os outros têm. No limite, é ridícula esta definição, uma vez que o meu vizinho de baixo pensa da mesma forma. Eu tenho qualidade de vida porque não levo com os pêlos do tapete do cão na cabeça ao sábado de manhã. Ele tem qualidade de vida porque assa sardinha e não fica 3 dias a cheirar a fumo porque o fumo vem visitar-me. Seria mais ou menos assim se eu tivesse vizinho por baixo. Ou seja, nunca temos qualidade de vida porque falta sempre algo. Muitas vezes quando temos alguma qualidade, falta-nos vida. Se temos mais vida, falta-nos alguma qualidade. Este fim de semana descobri mais um parâmetro indicador da qualidade de vida dos povos. Senão, vejamos. Mais um concerto do Rodrigo Leão. Foi só o 4º a que assisti nos últimos tempos. Há 4 meses atrás, 30 (t-r-i-n-t-a) moedas de euro garantiam a entrada para assistir em Lisboa ao dito. Ontem, 3 (t-r-ê-s) moedas de euro garantiram a entrada para assistir em Montemor-o-Novo ao dito. A qualidade do espectáculo, a mesma. A qualidade de vida... sobraram euros para mais 9 espectáculos em Montemor... venham eles!

Estudo de mercado - Super Bock

Fluviário

Feriado piscículo-cultural! Uma visita ao Fluviário, em Mora, para tentar compreender os maus hábitos dos peixes dos rios, de Portugal e do Mundo, em que rochas se escondem, como se escondem, quando se escondem, por que se escondem e assim delinear uma estratégia mais sensata para as próximas pescarias de Verão nas águas misteriosas do Mondego. Missão cumprida! Como sobrou tempo, ainda deu para contemplar os peixes :)

Agora já percebi tudo, as trutas arco-íris não me escapam mais, e evitam de ir para os mesmos esconderijos do achigãs e dos barbos porque eu já topei tudo!

No entanto, que me desculpem o abuso as autoridades fluviárias, há uma lacuna enorme neste fluviário! Enorme! Junto a cada aquário deveria ser instalado uma braseira. Assim justificava os 6 euros da entrada - ora hoje apetece-me aqui um robalinho - lança o anzol e em 3 segundos está o robalinho a assar. Que pena as sardinhas não navegarem nos rios...

Páscoa 2007

Não fosse a condição de celibato e eu podia ter um bom futuro pela frente como padre. É o 2º ano consecutivo que, na Páscoa, na minha aldeia e à sua volta, faço esta figura e entro pelas casas das pessoas, abençoando-as, às suas famílias e lares. O processo é simples. As portas abertas, com folhas e flores a revestir a entrada, indicam uma família que espera a entrada de Cristo. É aqui que eu entro (que Cristo me perdoe esta sequência de raciocínio), lanço água benta sobre as pessoas e desejo uma Santa Páscoa... "...Cristo ressuscitou! Aleluia! Aleluia! Que venha a sua benção sobre esta casa e sobre todos os que nela habitam! Aleluia...", resvalando depois para a tentação dos beijos e abraços aos presentes (padre que não é padre, está autorizado a fazê-lo). Entra depois a cruz, que é beijada por todos os presentes, enquanto os mordomos aguardam à porta com velas. São algumas freguesias, dezenas de casas, centenas de pessoas, milhares de emoções que se vivem. É engraçado participar na felicidade das pessoas, custa assistir à mágoa de quem está doente e, olhando para mim com uma veste branca e cruz ao peito, encontra mais uma força para sorrir... é aqui que me sinto padre... é neste momento que vêm em mim um padre... mas não sou... sou apenas um amigo... :)

II Concentração Gang Pedestrianista

Duas semanas após a I Grande Concentração do Gang Pedestrianista, eis a sequela. Após duras conversações, foram contratados 3 novos elementos aos Gangs Pedestrianistas mais conceituados da África e Ásia. Directamente da montanha de Kilimanjaro e da cordilheira dos Himalaias, ei-los, os 3 mais recentes pedestrianistas. Foram transferências mantidas em segredo até à data do evento, embora se saiba que as negociações terminaram com os salários dos indivíduos em causa a rondarem as 3 sandes de atum/caminhada.

Desta vez vamos começar pelo fim! O fim foi efectivamente nomeadamente principalmente: tortas de azeitão, bolas de berlim, pastéis de nata, tartes de maçã. Pronto. Esta caminhada correu mesmo bem! Antes, ainda conseguimos ter um tempinho para andar e passeámos a nossa "louuuuuurice" nos trilhos do Cabo Espichel. Fantástico!

A rever para a próxima concentração: levar mais 50 litros de água, uma ou duas (para o caso de uma avariar) máquina(s) de café e destruir a máquina fotográfica da Sofy.

A Orquídea e o Lagarto

Live... at Espichelâite Cabâite! Véri véri náice! Eu diria mesmo uândârful!

I Concentração Gang Pedestrianista

Decorreu no passado domingo, 1 Abril, sem ser mentira, a I Grande Concentração do Gang Pedestrianista, que resulta da fusão entre o Gang Gastronómico-Triciclista e o Gang Sandes de Atum (que conta, basicamente, com os mesmos elementos). O percurso iniciou-se no Convento dos Capuchos, serra de Sintra, cruzou outros 4 percursos, consequência imediata de 4 desorientações de elementos do gang. Foi nomeado no início do evento o Imperador dos Trilhos, pela sapiência demonstrada no delineamento e concretização dos percursos, mas este elemento terminou na sargeta do pedestrianismo. O mesmo aconteceu a todos os restantes elementos. Muito ar puro, muito atum, muitos quilómetros, muito atum, muita palhaçada, muito atum... um must! No final, um brinde com travesseiros e queijadas!

Próxima concentração para breve!

Dito e feito !

A pedido da "Segredos da Esfinge", cá vai disto...!

Se eu fosse uma hora do dia, o dia teria 23 horas.
Se eu fosse um astro, seria um astronauta.
Se eu fosse uma direcção, seria quase sempre a direcção errada.
Se eu fosse um móvel, seria uma estante de livros.
Se eu fosse um liquido, seria uma... Brisa de Maracujá!!
Se eu fosse um pecado, seria um pastel de nata.
Se eu fosse uma pedra, seria um calhau... um penedo... uma rocha mesmo...
Se eu fosse uma árvore, seria uma oliveira.
Se eu fosse uma fruta, seria uma salada de frutas.
Se eu fosse uma flor, seria uma túlipa.
Se eu fosse um clima, seria cool.
Se eu fosse um instrumento musical, seria um violino.
Se eu fosse um elemento, seria água.
Se eu fosse uma cor, seria verde água :)
Se eu fosse um animal, seria um polarito!
Se eu fosse um som, seria o som do mar.
Se eu fosse música, seria a música do Noddy.
Se eu fosse estilo musical, seria um fiasco.
Se eu fosse um sentimento, seria (censurado).
Se eu fosse um livro, seria o livro que escrevi.
Se eu fosse uma comida, seria também canibal.
Se eu fosse um lugar, seria o TEU lugar.
Se eu fosse um gosto, seria "gosto meio esquisito"
Se eu fosse um cheiro, seria o cheiro dos cabelos ao vento.
Se eu fosse uma palavra, seria avidaéprabrincar!
Se eu fosse um verbo, seria viajar (1ª pessoa do plural).
Se eu fosse um objecto, seria algo com pilhas.
Se eu fosse peça de roupa, seria um cachecol.
Se eu fosse parte do corpo, seria uma boca.
Se eu fosse expressão facial, seria uma boca sorridente.
Se eu fosse personagem de desenho animado, seria o Pato Donald.
Se eu fosse filme, seria "Polarito World".
Se eu fosse forma, seria a forma de um bolo.
Se eu fosse número, auto-subornava-me em dia de Euromilhões.
Se eu fosse estação, seria as 4 estações de Vivaldi.
Se eu fosse uma frase, seria “vem cá, pikachu".

Sr. Francisco

Hummm....! Entrei de férias (apenas 2 dias), para balanço. Balanço emocional e físico. Nada melhor que o o mais conceituado retiro espírito-gastronómico do planeta: aldeia da Marmeleira! O balanço emocional foi, no limite, emocionante. Não há ar tão puro como naquele canto do mundo, as pessoas parecem desenhadas por filósofos da Antiguidade, as cores mais vivas, os olhares mais intensos, os segundos mais longos. Balanço positivo. Fisicamente falando, também é importante passar 3 dias numa aldeia assim, para entendermos a nossa pequenez perante um dos maiores prazeres da vida: movimentar os dentes num processo verti-longitudinal, enquanto, qual ceifeira debulhadora num campo de trigo, ingerimos porções de tudo aquilo que sabemos que não devemos ingerir, mas que teimosamente tragamos e devoramos. Aquele que inventou os doces deveria ser pincelado com calda de açúcar e atirado às abelhas, para aprender a não fazer coisas destas! À parte o balanço emocional e físico ultra-positivos, faço questão de vos apresentar o Chico (Sr. Francisco quando tem ar sério) que me acompanha há 12 anos em todos os retiros. Gastronomicamente, garanto-vos que todos os dias está preparado para o concurso "Felino com barriga mais redonda". Emocionalmente, é capado... :))

Sr.ª Boneca

Eis a Boneca! Apareceu na Marmeleira... triste... tímida... mas, como quem não quer a coisa, foi-se integrando na comunidade quadrúpede marmeleirense e hoje é a cadela mais feliz do mundo, logo a seguir à minha ex-professora de Matemática do 11º ano quando me fazia a vida negra e ainda sorria - brincadeira de mau gosto, eu sei :) (oxalá não seja leitora destre blogue). A Boneca tem 2 bons amigos, o Francisco (post acima) e a coxa de frango (como foi ingerida, não há foto anexa). Hoje regressei a Lisboa, e a Boneca ficou. Ficou... é como quem diz... trago em toda a roupa os pestilentos átomos deste espécime. Mas vale a pena manter esta amizade :)

Hummmm...

Este é o 67º dia da Mulher em 2007. É um dia como ontem e como amanhã. A única diferença é que entramos numa barbearia e escuta-se " Ouve lá pá, já compraste uma flor à tua Maria? ". Julgo que este dia existe para recordar os mais esquecidos de que há uma mulher, uma menina, uma princesa... no fundo, uma gaija a quem devemos reconhecer algum mérito. Pronto, bastante mérito. Numa perspectiva absolutamente emocional, reconheço sérias dificuldades em conceber um mundo sem mulheres. Mais ainda, reconheço alguma dependência destes seres tão encantadores como estranhos. É interessante dar uma volta sobre o Mundo e tentar entender o porquê dos diferentes conceitos que um homem atribui a uma mulher. O homem feio, gordo, barbudo, de unhas com 5 cm entende que a mulher é todo e qualquer objecto que deve ter numa mão uma panela e na outra uma colher de pau. Vem até à sala fazer turismo e aproveita para recolher as unhas do gordo barbudo. O homem psicologicamente afectado e precocemente demente com pontuações de maníaco-sexual, vê a mulher como uma superfície insuflável da qual se extrai prazer. O homem comum não vê a mulher. O HOMEM vê a mulher como uma flor. Absolutamente uma flor. Em toda a sua essência. Hum.....

24 horas Le Minho

O tempo não pára! Saída da Expojardim na noite de domingo, chegada a casa, dormir 4 horas, saída para o Minho. Objectivo: reconhecimento da área de viveiros hortícolas e/ou ornamentais, para divulgação de uma nova gama de substratos. Missão cumprida com sucesso! Regresso a casa na noite de 4ª feira. Felizmente, os pais ainda me reconhecem. O gato Francisco, aparentemente indiferente, também.

Expojardim 2007

Ufas...! Foram 4 (q-u-a-t-r-o) dias intensos de trabalho, durante a Expojardim, de 1 a 4 de Março, na Batalha. Falei com centenas de pessoas (entre 285 a 1475, assim por alto) que até fui parar às urgências com falta de voz. Entre agrónomos, florestais, arquitectos paisagistas, greenkeepers, jardineiros, curiosos e também um criador de porcos que queria relva para os porcos rebolarem mas não comerem, de tudo aconteceu durante estes dias. Um pormenor importante: quando um dia estiverem presentes na Expojardim, não se esqueçam que vão ficar hiper-cansados, vão dormir apenas 5h por noite e vão ter de preparar o pré e o pós-feira. Por isso NUNCA combinem uma partida para o Minho com um fornecedor de substratos alemão para o dia seguinte, às 7h da manhã. N-U-N-C-A.

Triste mundo triste...

É triste, monstruoso, irritante, horrível... o que se passa (aqui). Consegui ver os primeiros 9 segundos. Esses segundos aconselho a ver, para que saibamos quem está no mesmo mundo que nós, e entendamos se faz sentido que essas pessoas existam. Quem conseguir ver para além do 9º segundo, que me indique se é justo da minha parte, ou pura loucura, que sinta vontade de atirar estes homens aos tubarões, mas depois de os ter pincelado com vísceras de peixes. Estou tristemente petrificado... Este mundo é, definitivamente, um mundo extraordinariamente estúpido...

Lançamento do papagaio I

Não sei se deva aplaudir quem inventou os papagaios ou quem inventou o vento, mas estiveram os dois muito bem. Alguns aplausos também para quem inventou as praias e as estações do ano. Se está sol, eu preciso de praia. Se está chuva, eu preciso de praia. Se não está sol, não está chuva, mas está vento, eu preciso de praia. Se está sol, chuva, vento, granizo, neve, trovões, eu preciso de praia.

Este fim de semana precisei de praia. O meu papagaio também. O mais pequeno. O maior está guardado e faz frente a qualquer "low cost" a operar no espaço aéreo internacional. Levantamos voo e não pagamos. Uma vez uma amiga quis segurar as "rédeas" do papagaio grande. Estava apenas uma brisa e, portanto, reunidas todas as condições de segurança de forma a que não levantasse voo. Foi nessa tarde que assisti ao maior espectáculo agrícola que a natureza humana pode conceber numa praia. Em menos de 10 segundos, os pés da "cobaia" rasgavam na areia dois sulcos profundos capazes de deitar por terra a mais eficiente charrua de aivecas num campo de milho. Fiquei feliz a assistir. Tenho nas mãos uma espécie de híbrido entre uma charrua e um avião. Se a malta quiser voar, leva o dito em dias de vento. Se a malta quiser lavrar, leva o dito em dias de brisa suave (em breve, fotos do dito).

Este fim de semana, foi apenas para que o irmão mais pequeno, do dito, esticasse as suas asas, planasse sobre o mar e areia, desenhasse nos céus alguns ritmos suaves de dança como se o rebentar das ondas libertasse pausadamente claves de sol descritas por harpas e flautas mágicas. Clap, clap, clap...!!

Lançamento do papagaio II

E pronto... tá dito!

Mais sobre mim !

Comprei ontem. Li hoje. Enquanto animais que somos, sempre acreditei que somos mais ou menos próximos de uma qualquer outra espécie. Eu acho que sou um "ganda" urso! Polar! Ainda mais agora que já tenho 3 cabelos brancos, sinto que, morfologicamente, estou cada vez mais parecido. O mais engraçado é quando acompanhamos o ciclo de vida de um urso polar, e na verdade nos entusiasmamos o suficiente ao sentir que, se um dia Alguém nos promover a outro animal (não humano), eu sentiria mesmo vontade de ser urso polar, viver como eles vivem, brincar como brincam e viajar como viajam por mares e, surpreendentemente, por gelos ainda gelados. Nós, enquanto humanos, a seu tempo saberemos destruir tudo... somos, nitidamente, a espécie mais intolerável e assustadora que vagueia pela Terra...

Vai um salmão?

O Tempo...

Esta imagem parece-me suficientemente sugestiva da dimensão de tempo... ao observá-la fico com a impressão de que o título mais sugestivo seria, porventura... "1 minuto antes da sova..."

Home, sweet home...!

Cheguei! São e salvo! Afinal a pancadaria foi muito ligeira. Mesmo assim consegui acertar em cheio no momento em que caiu o maior nevão. Não é, garanto-vos, uma experiência interessante, um indivíduo perder-se numa cidade que não conhece, com temperaturas negativas, não encontrar pessoas na rua e, porque não há bolo sem cereja no topo, eis que ela surge, armada em flocos que bailarinamente descem dos céus, a neve. Nunca me senti tão urso... polar, claro! Encontrei o hotel mais tarde e, petrificado diante da recepção, escuto a voz sorridente/estridente da recepcionista... "Oh! Snowman!"

Para os que me desejaram boas férias... fui em t-r-a-b-a-l-h-o!!!!! (ainda queriam vir comigo?)

Pancadas... de neve !!!

"Num habia nexexidade de dar mais pancada a quem já a tem de forma natural e espontânea" (Decreto-Lei 173/06)... Amanhã vou para Dusseldorf e regresso domingo. Podia ir para as Caraíbas deitar-me à beira-mar como um objecto imóvel e adormecer no calor do momento, ao som dos ritmos apaixonantes de Honolulu e das honoluluenses. Nada disso! Dusseldorf é que é! É muito melhor sair do avião e levar logo com -3ºC no nariz para formar uma estalactite que nos obrigue a fazer manobras para não agredir o próximo. No dia seguinte, 4ª feira, tudo melhora! A temperatura máxima já é de 2ºC. Talvez leve uma das ventoinhas do avião para me refrescar e um colar de cubos de gelo. Depois reparem como o tempo tem a mania que é gente grande! Na 5ª feira vem o sol armado em chico esperto, como que a dizer que o Verão chegou, a malta sai à rua de t-shirt e calçanito curto, óculos de sol, havaianas e eis que, no dia seguinte, para dar cabo dos que se armaram em turistas na véspera, chegam as "pancadas de neve". Num dia sol, no outro "pancadas de neve". É extraordinário este nosso "munde". Finalmente, para a percentagem ínfima de sobriventes que consigam chegar a sábado (espero incluir-me) então a receita é, pura e simplesmente de "pancada". Sabe-se lá de quê, como e porquê. Mas os entendidos dizem que no sábado vai haver "pancada". Honestamente, sinto-me até mais preparado para a "pancada" do que para as "pancadas de neve".

Meus amigos, espero, no domingo, dar-vos notícias. Não interessa se boas ou más. Jé seria muito bom dar-vos apenas notícias. Com ou sem os olhos negros, com ou sem estalactites no nariz. Apenas notícias...

Serenata ao luar...

Quando alguém especial está prestes a viver um momento especial, geralmente organiza-se uma festa especial, com pessoas especiais. Mas quando alguém espacial (mantenho a firme convicção de que, pelas piores razões, vim de outro planeta perdido no Espaço) está entre os convidados e não pode estar presente, então faz-se algo especialmente espacial, que pode ser, por exemplo, um sms (apelando ao que é tradicionalmente incorrecto) ou uma serenata (apelando à vertente espacial do remetente e à condição especial do destinatário). Assim vive-se um momento mais ou menos especial (tem a ver com a intensidade da "Escala de Especialidade" que existe entre remetente e destinatário). Neste caso, em especial, o remetente especializou-se em serenatas, na convicção de projectar, no mesmo espaço mas ao longo dos tempos, um momento especial...

O que significa uma serenata? Algo especial... de alguém espacial, para alguém especial... :)

Sorrisos especiais para a aventura "Missão Espacial à Chinolândia". Huitoujian!

Clap! Clap! Clap!

O meu sentido aplauso para todas as mulheres do nosso "munde" (daqui envio um alerta a todos os arquitectos e construtores para projectarem e conceberem cozinhas mais espaçosas e confortáveis porque elas merecem - BRINCADEIRA). Abençoado seja aquele que um dia se lembrou de inventar as mulheres e também quem o inspirou a esta criação (daqui envio um alerta a todos os arquitectos e construtores para projectarem e conceberem salas mais próximas da cozinha para que as mulheres não se cansem tanto quando vão fazer turismo - BRINCADEIRA MUITO INFELIZ).

Obrigado senhoras mulheres por existirem, principalmente a quem começou esta brincadeira toda:

Eva e Adão, vocês ´tão lá!!!

Cabeçada olímpica!

Para quem não entendeu ainda o "porquê" de alguns comportamentos / gestos / palavras / emoções / sorrisos / comentários / surpresas do Sr. Polarito, fiquem a saber que foi aqui, neste preciso local (açude da Marmeleira) que, há 20 anos, o Sr. Polarito deu o seu primeiro mergulho 2 em 1, ou seja, mergulho + cabeçada num calhau do fundo do rio. Este ano, que se comemora o vigésimo centenário sob a "cabeçada", esperam-se romarias intensas. Apela-se ao bom senso dos visitantes para que as festividades corram pelo melhor. Recomenda-se a todos os que tentarão o mergulho, que tragam capacete (esta situação não se aplica aos motards).

Tá explicado ;)