No Words...

"A" Boneca !

Eiji-a! A única! A original! A irrepetível! É "A" Boneca! Apareceu na Marmeleira vinda do nada, andar desengonçado, ar faminto. Foi adoptada e chama-se Boneca. Hoje está uma Boneca fashion ao máximo. A Boneca gosta que lhe peguem ao colo, adora que lhe façam miminhos na barriguinha, dá beijos longos e doces, mas um pouco mais suculentos do que o desejado. A Boneca é uma oferecida, senão repare-se na postura dos membros posteriores. Tem o pêlo macio, com brilho espelho e toque caxemira. Adora utilizar o meu braço como se fosse o parapeito de uma janela onde espera o ladrar envergonhado de um qualquer canito de olhos meigos e esbugalhados e com hálito a nervosos átomos de Pedigree Galinha & Legumes. A Boneca vem para o colinho com um simples olhar. Não precisa que a chamem. A Boneca está sempre lá, mesmo que eu só volte daqui a 2 meses ou 2 anos. A mesma alegria, o mesmo entusiasmo, os mesmos pulos de felicidade. Com tão pouco e com quase nada. Apenas vive, existe, e é o suficiente. Só há um reparo... faz-me alguma confusão como é que depois daqueles 5-6 minutos em que a abraço contra mim com a violência a que as saudades obrigam, a largo e apanho no ar, a lanço em piruetas de meter inveja a acrobatas de circo (que é com quem diz, dimetomorfas + mancozebas de circo - piada ridiculamente estúpida), corro até ficarmos os dois ofegantes e a Boneca continua com o mesmo sorriso, sentada, à espera da próxima brincadeira. É "A" Boneca. Oxalá outras bonecas fossem também assim (AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH) :)

Juro por tudo que estou a brincar, bonecas 1 a 923.435.121.542.732 triliões :)))))))))

Qual o teu caminho...?

Desenha o teu percurso, anda, corre, salta... respira... erra, volta atrás, perdoa, sorri... respira... olha para o céu, brinca, grita... respira... chora, beija, ama... respira... mas goza bem o teu caminho... :)

A Tempestade!

Conselho I: quando é preciso acordar de madrugada para ir andar de bike para longe, não se deitem de madrugada.

Conselho II: quando chover muito nessa madrugada e torrencialmente minutos antes do início, não começar a prova.

Conselho III: quando o vento é tão forte que pedalamos e não saímos do mesmo sítio, não insistir no processo de pedalar.

Conselho IV: quando começa o granizo a bater na cara que nem calhaus, chuva torrencial e vento quase ciclónico, não continuar. Mais vale atirar a bike para o mar e fazer de conta que nunca existiu bike.

Conselho V: quando aparecem dois sinais em sentidos opostos, um diz "25 KM" e outro "60 KM", olhar para um preçário dos seguros de vida e, num fugaz rasgo de racionalidade, nunca mais optar pelos 60 KM.

Conselho VI: quando se perderem num qualquer caminho transformado em riacho de lama, entre a floresta e o mar, dizer asneiras em voz alta de 10 em 10 segundos porque, confirmo, acalma. Se ficarem atolados em lama até ao joelho, depois de descer a pique uma ravina em ziguezagues mortais, e quando tentarem sair ficar um ténis enterrado a 50 cm de profundidade (recordo que falamos em lama, não em água límpida e cristalina da Serra da Estrela), não tentar agir como Moisés e separar as águas (as lamas). Encurtar o período de cadência de dizer asneiras em voz alta para 3 segundos. Resulta melhor.

Conselho VII: quando apenas pequenas porções de nós estão quentes (sim, em zonas de extremamente importante funcionalidade mantive os níveis confortáveis de aquecimento), e tudo o resto é um glaciar, não manifestar tendências homicidas aquando do momento de tomar duche e só haver água gelada nos balneários.

Conselho VII: queria muito dar-vos este conselho. Aliás, era o mais importante. Mas tenho de ir nanar rápido... sinto que a minha espinha ainda está em processo de descongelamento... Chicooooooooo! Hoje durmo eu dentro do microondas!

Lissabon Colosseum

...e o concerto terminou com esta música. As letras são muito bem desenhadas. Todas fazem sentido. Todas batem certo. Muito tranquilo. Uma boa onda. Intimista qb. Perfeito para um fim de dia cansativo. E o Coliseu, acusticamente, continua a bater aos pontos qualquer outra sala. Parabéns, MV!

Bike star!

Aos leitores deste blog, não consegui entender muito bem o que vos traz aqui, mas calculo que seja porque precisam de sentir que há alguém que ainda funciona pior da marmita do que vós. Sim, há e sou eu, mas não foi isso que me trouxe aqui. Estou aqui para informar os leitores de outros continentes para rumarem até às Docas, em Alcântara. Como é à beira-rio, podem vir de piroga. Quem vem de mais longe, venha de traineira e traga farnel para 4 meses de viagem, pelo menos (há umas latas generosas de Uncle Beans, no Lidl, baratíssimas, e que fazem umas sandes deliciosas... que o diga o avião da Air Luxor que me trouxe de Dublin há uns anitos - sim, já comi sandes de feijão, mas é porque tinha mesmo muita fome!). Quem habita num raio de 5 metros das Docas, não venha! Quando se circula na marginal e se pára no semáforo para virar para as Docas, olhem para o rio. É bonito, não é? Mas agora não interessa para nada. Rodem a cabeça mais 90 graus para a esquerda. Olhem para o semáforo. Independentemte da cor, ainda mais 90 graus para a esquerda e está um placard enormíssimo, hiper colorido e iluminado, gigante. Por este blog ser completamente alheio a pressões e subornos, não referirei que é da Optimus, mesmo que me tenham oferecido o topo de gama com chamadas ilimitadas e eu o esteja a usar (juro que esta parte é brincadeira). Olhem para o anúncio e vejam a primeira personagem. Está montada numa bike. Quando virem, não se preocupem, continuam todos a ser meus amigos :)

Sorrimos !

Sorrimos porque sonhamos que assim voamos como gansos unidos quando as flores são de todas as cores e os céus de todas as formas. Sorrimos porque assim amamos mais devagar e por mais tempo. Não mudamos. Não sentimos o que sentíamos nem sentíamos o que sentimos. Sorrimos porque a chuva nos aquece por dentro e nos deixa mais próximos de tudo. Sorrimos porque assim soluçamos de imagens que recriamos e construímos sem qualquer sentido, sem qualquer receio. Sorrimos porque temos o Mundo à espera, sem ponteiros inquietos. É uma espera indefinida, tão inquietante e louca como tranquila e doce. Sorrimos porque cada mar beija o oceano, mas sempre com sabor a ribeirinho de aldeia onde tudo começou. Sorrimos porque estamos sempre lá. Mesmo que não saibam. Mesmo que não se lembrem. Sorrimos porque vivemos. Sabe bem assim. Sorrimos porque sim.

Polarito, Jan 2009

Eu não chorei quando nasci, pelo menos é a versão que sempre ouvi. Já vinha a rir. Viraram-me de pernas para o ar e eu ainda ri mais. É triste mas é verdade. Devo ter um qualquer antepassado que foi hiena. Cada vez estou mais seguro disso :)

...sorrimos porque se um dia tivermos mesmo de partir, levamos os sorrisos que nos fizeram existir... o resto, vale rigorosamente, noves fora nada, zero...

:)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

Neckaaaaaaaaar !!

O Neckar, como cão inteligente que é, pretende seguir as minhas pisadas (leia-se, pegadas). Assim, aos 3 meses arranjou a sua primeira namorada, a galinha Jurema. Dá-lhe dentadinhas de amor no pescoço e nas nádegas e a Jurema emite um som que aqui não consigo reproduzir, mas é, nitidamente, um gemido de prazer. Em breve o Neckar vai conhecer o Xico e, nesse sentido, aguardo um parecer da Alta Autoridade para a Comunicação Social para a colocação de imagens que podem ferir as pessoas mais sensíveis. Nesta historinha ainda entra mais uma personagem que tem deixado o meu indicador com cicatrizes para a vida. Chama-se Jacob e em breve será aqui apresentado. Geralmente a aproximação ao Jacob é feita com carinho "...ó Jacob... Jacobito..." e termina com a vontade de sovar o Jacob, o Neckar, o Xico e a Sociedade Protectora dos Animais.

E agora, pssssssshhhhh... o Neckar está de pata dada com a Jurema a ver a "Fuga das Galinhas". Vai Neckaaaar! Não te esqueças! Diz-lhe que os ovinhos estrelados dela são muito bons! Resulta sempre... ;)

Colour your world!

A flash of fuchsia. A flood of violet. A glowing orange sunset. A perfect blue sky. A white peaceful snow. A chocolat moment... Já está! Já posso criar "o" ambiente no Polarito´s Leisure Resort & Spa!

Coooool... ;)

Flying...

Come dance with the west wind... and touch all the mountain tops... sail over the canyons, and up to the stars... and reach for the heavens, and hope for the future... and all that we can be, not what we are...

Geocaching !

Início de 2009 com um Geocaching algures por Portugal, depois de uma noite bem patrocinada pela Green Hill. O elemento da direita não se queria baixar, mas teve de levar um biqueiro nos joelhos de forma a não ser confundido com um pilar e não alterar as coordenadas que nos levariam à cache que, por ser de noite e estar a chover, não encontrámos. O estado de espírito e o meu aspecto, neste dia, poderão levar os leitores a confundir-me com o elemento que está deitado junto a uma floreira na primeira imagem. Informo e confirmo que não sou eu. Estava ainda com pior aspecto :)

Reparem ainda que nenhum dos elementos femininos presentes consegue encontrar o equilíbrio na segunda imagem. Esta situação está a ser, espero eu, devidamente estudada pela Direcção de Recursos Humanos da Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta. O mais alto, esse desgraçado, mantém as sequelas do biqueiro nos joelhos, senão repare-se na colocação "suspeita" dos pés.

Próximo encontro de geocacher´s para "desenhar" uma cache, na Islândia!

Click! Click!

Fão e Vroa Vem Voa !!!

A todas as entidades patronais que até hoje não aceitaram os 745328763490 currículos que a Ana Canoxinha enviou nos últimos 3 anos de existência, agora olhem, chapéu! Recrutei-a para padeira oficial do empreendimento Marmeleira Leisure Resort & Spa. Como Ana Canoxinha já é uma marca registada no Júlio de Matos, registei-a como Marcolina Outrora Canoxinha da Broa e Farelo. Não foi necessário um grande investimento, como as imagens demonstram. Apenas a celebração de um contrato vitalício com a Quinta da Aveleda que é a energia que faz mover os braços de Marcolina Outrora Canoxinha da Broa e Farelo.

O pão ficou extraordinariamente saboroso. Um híbrido entre o aroma da farinha e os ar puro da aldeia, com salpicos de lenha crepitante libertando átomos de um perfume que vale a pena guardar. Aliás, é impressionante como o processo de auto-salivação é acelerado com esta descrição. O teclado que o diga! Uma faísca já acertou na cauda do meu gato que tá deitado de barriga para o ar a 2,34 metros de mim. Curto cir...pfffff...cuiutio...zqwxyemvfwyu...pffffff... CATAPUMMMMMMMM!