Domingo, 18h30m, saída do local de trabalho onde tive de ir fazer aquilo que não fiz durante a semana, isto é, trabalhar. Caía uma chuvinha, os sinos da Basílica da Estrela pareciam malucos, comecei a imaginar coisas... os filmes que me invadem a cabeça à razão de mais ou menos 24h por dia, e me fazem andar a rir sozinho na rua. É triste, mas acontece sempre. Não há ainda comprimidos nem injecções para esta patologia. Este filme não posso mesmo contar até porque envolve uma basílica e seria sacrilégio :) Mas a atmosfera desta Lisboa em dias taciturnos, com iluminação inquietantemente sóbria, ao som de sinos em histerismo resignado, incute-nos alguns pozinhos de perlimpimpim... a nostalgia de um momento que pretendemos viver a dois e não, solitariamente, num fim de tarde de domingo. Nada que não se recomponha com um anoitecer com amigos à beira rio, em ambiente fashion de cores, sons e sabores...!
1 comment:
Vim para a cama a pensar neste post na forma como ele me fez viajar. Disseste que era de rápida leitura porém eu li bem devagar, parei no final de cada frase a absorver e tentar imaginar tudo o que nela estava.
Nuns te imaginaria “o menino dos papagaios”… mas nos últimos dias um novo Pedro tem-se deixado conhecer… obrigado…
Não de imaginava assim, quer dizer… de certo modo talvez… mas tens-me vindo a surpreender pela positiva, muito pela positiva. E logo agora que estava a precisar de alguma qualquer surpresa positiva, que estes dias parecem ter sido de surpresas negativas prós nossos lados.
O que tu fizeste… a forma como és… como amas… essa liberdade a que te prendes!
Tal como o papagaio…
Ele parece-te livre… mas está preso ao fio…
Se por acaso ficar livre desse fio, cairá…
Deste mesmo jeito o amor liberta… mas prende ás suas loucuras… as suas lágrimas…
O que tens sino fez-me pensar que não sou louca por sentir o que sinto da forma que sinto, loucos são aqueles que não o sentem, que se recusam a sentir, que se recusam a viver e tratam o amor como algo banal, vulgar. Mas nós, os que sentem…, sabemos que o amor é ser-se louco e dize-lo!
É fazer tudo, tudo mesmo… é gritar “amo-te” ao ver um placa onde está escrito “silêncio por favor”, é rir com o coração em pedacinhos, sorrir com o peito rasgado, chorar de alegria...
Amar não é estar calmo… não é ser calmo…
O próprio amor não é calmo, é louco por si só! É vivo!
Tristes daqueles e daquelas que não sabem o que é ensopar uma almofada ao pensar em quem se queria ter ali ao lado… na outra almofada… na que está vazia…
Estou a ficar cansada… com sono…
…obrigada por me teres feito acreditar de novo que existem príncipes…
e por certo também haverá princesas no meio de tanta gente… *
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